A NORMA EO CONCEITO DE ERRO
Saussure separou a linguagem em duas partes a língua que é o sistema linguístico, e a fala, que é a execução do sistemas pelas pessoas. Carvallho (2003,p. 65) afirma que a língua (o sistema ) seria um conjunto de possibilidades abstratas; a saussure separou a linguagem em duas partes: a língua, que é o sistema linguístico, norma, um conjunto de realizações concretas, de caráter coletivo, da língua ;e a fala, a realização individual. A norma, segundo a definição de coseriu (1962,p70),refere se à convenção estabelecida por uma comunidade através do uso. A norma, sendo uma convenção de um grupo social determinada pelo uso , varia de acordo com os hábitos, o nível de escolaridade e a cultura da comunidade que fala a língua.
Assim nascem as gramaticas, que visam sistematizar uma norma linguística para preservar a língua. Primeiro, elege- se uma variedade linguística, que se refere a apenas um dos possíveis usos, que se sobrepõe ás normas implícita, relativas a todos os outros usos (Leite, 1999,p19). Essa norma, eleita como padrão, passa a ser prescrita como a forma correta de usar a língua. Outra questão é justamente que a língua falada e língua escrita são duas instituições diferentes, embora a primeira atue como elemento inovador, pressionando a segunda, elemento conservador , para a mudança .segundo Gnerre ( 2003p,8) escrever nunca foi e nunca vai ser a mesma coisa que falar: é uma operação que influi necessariamente nas formas escolhidas e nos conteúdos referenciais . O que as duas formas têm em comum é que existem diferentes formatos dependendo do conteúdo e do contexto. Como já dissemos anteriormente, existem variedades na língua falada e, dentro delas, os níveis de formalidades. O mesmo acontece com a língua escrita Os diferentes gêneros textuais vão exigir diferentes níveis de formalidades, uso de estruturas e escolhas de vocabulário. E as gramaticas tradicionais, por elegerem a melhor, mais pura e mais bela, desconsidera