A Noite Paulista

A noite paulista
Já eram seis horas da manhã, começava mais um longo dia cansativo de uma sexta feira. Mariana acordou, porém não queria sair da cama, estava cansada da rotina que exercia todos os dias, mas era preciso, ela tinha inúmeras coisas para realizar.
Indignada com a forma que as pessoas vivem agitadas e mal se cumprimentam, em uma cidade como São Paulo, a jovem que estava prestes a atingir a maioridade, acordará com um pensamento diferente dos outros dias, estava disposta a mudar sua rotina, precisava de algo novo.
Quando seu longo turno diário estava prestes a acabar, a jovem andava pelo centro da cidade, caminhando pelas ruas daquele organismo vivo que não dorme, notou que existem bares e clubes noturno abertos, pessoas vagam pelas ruas, mendigos, jovens, todos vagão pelos becos daquela enorme cidade. Pessoas compram, outras estudam. Ninguém adormece.
Em busca de algo novo, Mariana adentrou na agitada noite paulista, sozinha, notou que em um bairro boêmio da cidade, um grupo de jovens como ela se reuniam para se descontrair, davam risada, pareciam todos felizes. Ela resolveu se aproximar e fazer novas amizades, eles a cumprimentaram como se fossem velhos amigos de infância e pediram para que ela se sentasse.
Conversas iam e viam, seus novos amigos diziam a ela que era preciso conhecer a cidade de uma forma diferente, então saíram em meio a noite pelas ruas, passaram por bares, casas de shows. A energia deles contagiava Mariana, ela agora tinha uma nova visão sobre a cidade, se sentia mais leve, feliz, tinha um novo comportamento, havia descoberto uma nova vida, uma vida noturna típica de uma cidade importante, distinta daquela vivida antes.
Quando já estava perto das três horas da manhã, havia chegado a hora da despedida. Mariana voltava para sua casa, dormiu apenas por algumas poucas horas. Mas pela manhã, ao acordar com o som perturbante de metrópole, ela estava disposta, e pela primeira vez, não viu a infelicidade e rapidez de um dia na cidade.