a neurose
Para Freud na neurose há um conflito entre o eu e o isso e a coabitação de uma atitude que contraria a exigência pulsional com outra que leva em conta a realidade.
Segundo Freud o aprofundamento nos problemas do sonho é um pré-requisito indispensável para a compreensão dos processos psíquicos da histeria e das outras psiconeuroses, o sonho é um dos desvios por onde se pode fugir ao recalcamento, um dos principais recursos do que se conhece como modo indireto de representação do psíquico.
O sintoma histérico em cada caso pode ser diferente, segundo a natureza dos pensamentos suprimidos que lutam por se expressar.
A neurose pode ser desencadeada por uma situação vivida na infância, e que tenha gerado certo recalque, o estudo das neuroses infantis expõe a completa inadequação dessas tentativas superficiais e arbitrárias de reinterpretação. Mostra o papel predominante que é desempenhado na formação das neuroses por aquelas forças libidinais. A neurose pode também pode se originar de uma experiência traumática que a pessoa venha ter, como exemplo citado por Freud durante e após a primeira guerra, muitos soldados acabavam acometidos de neurose mesmo longe do campo de batalha, reviviam os momentos de horror que haviam passado, é como se não conseguissem desligar-se daquele episódio,o que gerava crises de histeria provocadas.
Os processos psíquicos são os mesmos durante um extenso percurso, até que entre em cena a “complacência somática” que proporciona aos processos psíquicos inconscientes uma saída no corporal.
Quando esse fator não se faz presente, surge da situação total algo diferente de um sintoma histérico, mas