A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese, a “especificidade” e sua reprodução
RESENHA CRÍTICA
Esse capítulo do texto aborda o tema relacionado em especial, teses sobre a natureza do Serviço Social, e como interpretar isto dentro de uma determinada ordem socioeconômica e política. Perpassa pelo pensamento de vários autores que pensam o Serviço Social de formas diferentes, e pelo período do surgimento da profissão, sua evolução, até os dias atuais, onde existe uma realidade diferente, demostrando: sua nova prática - produção teórica - instrumental técnico-operativo - postura e participação nas instituições públicas, e o surgimento de novas organizações empregadoras de assistentes sociais.
De início (MONTAÑO, 2011 p. 18), concentra sua análise em concepções com que os profissionais têm se debatido sobre o momento que marca o surgimento da profissão, sobre o fundamento que explica a emersão do Serviço Social. Para tanto cita que nesse debate, entre as teses, não há um processo contundente de discursão acerca dessa temática. Para o autor, poucos espaços têm sido encontrados para que se realize tal confronto crítico, citando Iamamoto e Manrique Castro (1979), Maguinã (1979) e Manrique Castro (1993).
Num primeiro momento demonstra que o Serviço Social é uma profissão que, por suas ambiguidades nas expectativas e conceituações, por suas mudanças de rumos, às vezes significativos, tem dedicado um importante espaço intelectual à tentativa de responder sobre as causas e origens da profissão, e sua legitimação (p.19).
Na perspectiva da primeira tese: endogenista que sustenta a origem do Serviço Social na evolução, organização e profissionalização das formas “anteriores” de ajuda, da caridade e da filantropia, vinculada agora à intervenção na “questão social”, pautada, sobretudo, nas obras de Tomas de Aquino e Vicente de Paula, que foram alguns dos primeiros precursores da Assistência Social.
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