Capitulo I A natureza do Serviço Social
UM ENSAIO SOBRE SUA GÊNESE, A “ESPECIFICIDADE” E SUA REPRODUÇÃO
CARLOS E. MONTAÑO
A partir de:
MONTAÑO, Carlos. A Natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a “especificidade” e sua reprodução. s/d.
Disponível em: http://www.estantevirtual.com.br/livrariadidatica/ INTRODUÇÃO
Ainda na apresentação, o autor chama a atenção que se trata de um texto que dará ênfase as diversas teorias que buscam explicar as origens do Serviço Social e consequentemente seus respectivos teóricos. Deixa claro, no entanto, que se trata de um texto de clara orientação ensaística, com finalidades sintética e didática. Deste modo o livro tem por objetivo fundamental apresentar de forma sucinta a discussão feita, ao longo das últimas três décadas, a respeito da gênese do Serviço Social, assim como os rebatimentos da lógica predominantemente positivista, que foi herdada desde a emersão desta profissão.
Logo no primeiro capítulo, será feita uma distinção entre as duas teses que serão contrapostas, sobre as causas, a lógica, os atores e o momento histórico, na tentativa de explicar a gênese do Serviço Social.
Haverá, portanto, a preocupação de:
Resgatar o essencial sobre tais questões e, por outro lado, interpelar uma tese contra a outra (...) já que a primeira tese é fundamentalmente vinculada tanto às concepções tradicionais quanto, num extremo oposto, ao debate da reconceituação, enquanto a segunda surge a partir da década de 80, particularmente vinculada ao debate que retoma os fundamentos marxianos da ontologia do ser (...) a primeira é a visão dominante dos países hispano-americanos e a segunda hegemoniza o debate brasileiro (MONTAÑO, s/d, p. 4).
A tentativa é clara, de demonstrar com clareza e riqueza de detalhes todos os pormenores que norteiam cada teoria, sempre buscando seu “néctar” principal, que deste modo, aplique-se melhor a explicação do surgimento do serviço Social, assim como sua institucionalização