A natureza cura
A localidade endêmica pesquisada foi o garimpo Cuiú - Cuiú no Estado do Pará, onde na pesquisa de campo foi utilizada a técnica de avaliação rápida. Na primeira fase da pesquisa foram ministradas, em gotas, dosagens de tintura de própolis, em concentrações que variavam de 30% a 40%, a um grupo de trinta indivíduos não portadores do plasmodium durante trinta dias. Durante este período o grupo mostrou-se imune a picada de insetos e não houve nenhum caso de malária. Na segunda fase da pesquisa, após comprovado o efeito repelente, foram ministradas dosagens de própolis, em gotas, por via oral, a uma concentração de 70% em bruto, a trinta indivíduos portadores do plasmodium, em ataque primário de malária. Todos tiveram a febre e os demais sintomas da doença eliminados prontamente, persistindo em alguns casos apenas uma leve cefaléia.
Na avaliação de resposta quimioprofilática, a tintura de própolis a uma concentração variante de 30% a 40%, ingerida em 250 ml de água, mostrou-se um excelente repelente quando expelida pela sudorese, mantendo não só o anofelino, como também outros mosquitos afastados dos indivíduos, tornando-os protegidos das picadas, e por via de conseqüência, protegidos também das parasitemias que esses mosquitos pudessem transmitir. Na avaliação de resposta como tratamento clínico da malária, aqueles indivíduos que fizeram o uso da tintura de própolis a 70 % em bruto, como dose de ataque, tiveram a supressão dos sintomas.
As tinturas ministradas com diferentes graus de concentração mostraram-se eficazes na quimioprofilaxia e no