Resenha do texto “Modernidade: o deslimite da razão e o esgotamento ético”

1357 palavras 6 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
DISSCPLINA DE TEORIA E MÉTODOS EM GEOGRAFIA
PROFESSORA: MARIA LUIZA ARAÚJO
ALUNO: VITOR LOPES ALVES PEREIRA
Resenha do texto “Modernidade: o deslimite da razão e o esgotamento ético”
Olgária Matos já no início de seu texto coloca a modernidade como uma razão instrumental e despersonalizadora, na qual eficiência e sucesso são calcados na perspectiva do controle do controle do Universo por um humano que possuí a capacidade de gerência sobre sua vida e corpo e de domínio dos riscos.
Nesse contexto a razão assume uma série de diferentes significados, buscando substituir “a Lei pela regra e a regra pela fórmula”, de forma a automatizar o processo do pensamento. Assim chega-se a uma ideia de realidade que limita todo o contexto da vida á pura autoconservação, colocando a necessidade com a grande ditadora da “vida do espírito”. É nesse ponto que termina a experiência de liberdade criada pelos antigos gregos, seguidos peça religião no período medieval e a filosofia da Renascença.
Os saberes desenvolvidos nessas épocas eram construídos em torno da reflexão, necessitando de uma grande disposição de tempo e não se limitando aos aspectos materiais e se abrindo a saberes que não estão obrigatoriamente ligados à necessidade. A Filosofia assumia o papel de ser um saber que servia á vida livre de medo e se reapropriava da potência do existir e do pensar, retirada pela fragilidade do corpo e das carências materiais e sua potencial destruição.
Na modernidade é predominante a imersão cada vez maior no material, resultando em uma atrofia do espírito e perda da ligação com a Imaginação. De acordo com as ideias de Adorno percebe-se que há no mundo capitalista da contemporaneidade a ausência cada vez maior do chamado esquematismo da imaginação, responsável pela capacidade de transformar as informações recebidas em uma ideia constituinte de um objeto dentro do espaço. Na modernidade essa capacidade é

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