A música enquanto instrumento
COPETTI, Aline Aparecida Oliveira1; ZANETTI, Adriane2; CAMARGO, Maria Aparecida Santana3 Palavras-Chave: Musicalidade. Desenvolvimento Humano. Educação. Interdisciplinaridade.
Introdução Toda e qualquer pessoa ligada e dedicada à educação tem conhecimento da importância de se proporcionar atividades que desenvolvam muitas habilidades nas crianças. Entre tantas, a musicalidade é uma dessas habilidades, a qual deve ser incentivada, especialmente neste ano de 2011, que é a data limite para que todas as escolas do Brasil (públicas e privadas) incluam o ensino da música em sua grade curricular. Ela não precisará ser uma disciplina, poderá integrar o Ensino de Arte, mas deverá fazer parte da rotina educacional dos alunos. É imprescindível trazer aqui o pensamento de Fonterrada (2008, p. 13):
O fato de a música ter ou não seu valor reconhecido coloca-a dentro ou fora do currículo escolar, dependendo de quanto é ou não considerada pelo grupo social. Se, em determinada cultura, a música for uma das grandes disciplinas do saber humano, o valor da educação musical também será alto, em pé de igualdade com o de outros campos do conhecimento. Se, porém, se não houver esse reconhecimento, sua posição em relação às demais áreas será, também, marginal. Esta é a questão crucial com que se depara hoje no Brasil: o resgate do valor da música perante a sociedade, único modo de recolocá-la no processo educacional.
Este foi um dos motivos que levou à discussão deste tema. Em um momento no qual se precisa trabalhar com muitas áreas do conhecimento e se discute a importância que a música tem na vida das pessoas e de que modo vem auxiliar no desenvolvimento infantil, é indispensável que se discuta a questão, especialmente os professores, que deste modo poderão desvendar maneiras de utilizar mais este “instrumento” para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. No entendimento de Barros (1973, p.