A mídia e o voleibol
No esporte em geral sempre foi dado mais atenção ao futebol em nosso país, que é um esporte considerado de massa, praticado por milhares de pessoas. A partir do final da década de 80, um fenômeno aparece para modificar totalmente alguns esportes: o marketing e, especificamente, o marketing esportivo, onde as empresas reconheceram no esporte uma forma de exposição de marcas, produtos, etc.
Porém, o esporte até então com mais espaço na mídia era o futebol, onde começavam a explorar placas de patrocínio, nas camisas, etc. O futebol é um esporte onde o tempo de transmissão é considerado extenso, afinal só de jogo oficialmente são 90 minutos.
No Brasil apareciam os atletas de outros esportes com uma imagem jovem, atraentes e que poderiam vender bem os produtos e, os escolhidos foram os atletas de voleibol. Inicia-se ali uma nova relação do voleibol com a televisão.
Para viabilizar-se a transmissão de partidas de voleibol, que eram longas, com 3 a 4 horas de jogo, eram necessárias algumas mudanças, em especial, na diminuição do tempo de jogo. Em função disso foram realizadas algumas mudanças desde então na relação do jogo com a televisão e, essas mudanças foram através das regras do esporte.
A seguir algumas regras que foram modificadas pela influência da mídia:
O sistema de vantagens aplicado ao voleibol era o principal problema aos interesses da televisão. O ponto era marcado somente quando a equipe recuperasse a vantagem e, logo em seguida, confirmasse a vantagem adquirida. Dessa forma, as partidas devôlei se tornavam muito demoradas. Só era permitido o contato com partes do corpo que fossem acima da cintura. O local destinado para o saque era restrito, a um espaço pré-estipulado. O saque, ao tocar a