A mulher nos Jogos Olímpicos
Jogos Olímpicos de Sydney quando o Comitê Organizador convidou 7 mulheres com grande história no esporte australiano, todas com grandes conquistas e marcas no atletismo e natação para carregarem a Tocha no Estádio Olímpico e acenderam a Pira Olímpica, tarefa que coube à aborígine Catthy Freeman que dias depois ganhou a medalha de ouro nos 400 metros rasos nem sempre tiveram acesso a este espaço. Os Jogos idealizados por Pierre de Coubertin baseavamse nos modelos dos Jogos Gregos
Antigos quando não era permitida a participação das mulheres e desta forma em 1896 não havia nenhuma mulher participante entre os quase 300 atletas. Por ironia nos Jogos de Paris em 1900, realizados na cidade exatamente por desejo e vontade de Coubertin os organizadores não deram importância a Coubertin e nem o convidaram a participar e quebraram um de seus “regulamentos” permitindo a participação de 11 mulheres entre os mais de 1000 atletas. As mulheres participaram do Tênis e do Golfe que na época era esporte olímpico. A partir daí a presença feminina foi crescendo e a cada Jogos aumentando o seu espaço. A heroína brasileira foi Maria Lenk, a nadadora que participou dos Jogos de Los Angeles em
1932 sendo a 1ª mulher brasileira a participar de uma Olimpíada. E no atletismo quando se iniciaram as provas femininas? Contrariamente a que muitos podem pensar apenas em 1928 em Amsterdan, superando a resistência de Coubertin e muito depois das provas de natação feminina que já eram realizadas desde 1912 em Estocolmo. E, em 1928 só foram realizadas poucas provas femininas no