A Mudan a Social Para os Cl ssicos da Sociologia 1
Clássicos da Sociologia
A sociologia nasceu da crise provocada
pela desagregação do sistema feudal e pelo surgimento do capitalismo.
As transformações e crises nas diversas
sociedades constituem uns dos principais objetos da sociologia.
No século XVIII, com o Iluminismo e no
século XIX com a ideia de progresso ocupou lugar destacado e permeou o pensamento de muitos autores.
Auguste Comte
Dos pensamentos do século XIX, Comte foi um
dos que mais influenciou o pensamento social posterior. Toda sua obra está permeada pelos
acontecimentos da frança pós-revolucionaria.
Defendendo sempre o espírito da Revolução
Francesa de 1789 e criticando a restauração da monarquia. Comte se preocupou fundamentalmente com a organização da nova sociedade que estudava em ebulição e em grande confusão.
Comte acreditava que a mudança social estava situada na mente, na qualidade e quantidade de conhecimento sobre as sociedades. Com base nisso, ele afirmou que a humanidade percorreu três estágios no processo de evolução do conhecimento.
Primeiro Estágio: teológico. As pessoas
atribuíram a entidade e forças sobrenaturais as responsabilidades pelos acontecimentos.
Essas entidades podiam ser os espíritos existentes nos objetos, animais e plantas
(fetichismo), vários deuses (politeísmo), ou um deus único e onipotente (monoteísmo).
Segundo Estágio: metafísico. Surgiu quando as entidades sobrenaturais foram substituídas por ideias e causas abstratas e, portanto racionais. Seria o momento da filosofia.
Terceiro Estágio: positivo. Corresponde à era da ciência e da industrialização no qual se invocam leis com base na observação empírica, na comparação e na experiência.
Seria o momento da Sociologia.
Em termos sociólogos Comte dividiu seu
sistema em dois campos, o estático e o dinâmico, expressos nas palavras ordem e progresso. A opção de Comte era conservadora .
A mudança era o progresso.
E a Ordem era admissível desde que não
alterasse