a morte
A morte apresenta-se como sendo um evento extremamente complexo e conflitante. É extremamente próxima, por ser oposto a vida, e mesmo assim nos acompanha por todo nosso tempo existencial, e nos parece distante, por manter-se ausente enquanto vivemos. Contudo, a sua presença nunca poderá ser totalmente negada. Dentre todas as fases da vida, embora a experiências humanas variem, em seu contextos, há um acontecimento que é vivenciado por todos inevitavelmente: “A Morte” Ela não vê posição social, idade, caráter, se a vida foi favorável ou notável; se enquanto vivemos entre os homens nos diferenciamos por grandes feitos; ou vivemos saudavelmente ou cheios de enfermidades; se fomos famosos e rodeados de amigos ou obscuros e solitários, chegará um momento em que nada disso importara mais, ficaremos sós, diante da Morte, e seremos forçados a salto em sua direção, no mais completo escuro, sem certeza de mais nada. Tomamos consciência da sua presença principalmente quando alguém que nos é próximo morre ou é alcançada por uma doença incurável. Do contrario, esta permanece como algo que não nos diz respeito, uma vez que estamos vivos e associamo-la como sendo oposta à vida. Isto significa admitir o facto de que somos finitos e que nunca a poderíamos experimenta-la, sendo mortos ou com a morte dos outros. Assim, a morte apresenta-se como sendo única, solitária, pessoal e intransmissível. O que se pensar da morte? Não é fácil defini-la; os físicos diriam: A morte é um processo celular. Quando ocorre qualquer erro no processo de replicação as células se degeneram e acontece a separação das moléculas e uma dissolução em átomos. Do ponto de vista cientifico; morte é esclarecida como morte cerebral ou morte biológica, isto é, as pessoas são dadas como mortas quando a atividade cerebral acaba por completo. Para os cristãos a morte é o descanso eterno para os fiel e condenação eterna para os infiéis, para os espiritas e o desencane, como para muitas outras