A moral segundo nietzsche
O filósofo sobre o qual iremos falar é um tanto quanto crítico em relação a vários aspectos da humanidade. Sobre esse aspecto que iremos abordar também não é diferente. Segundo ele a moral vigente (imposta por aqueles que estão no poder) busca, de certa forma, deixar aqueles que não detêm o poder com a consciência repleta de submissão. Essa submissão fica explícita pela força que move o indivíduo, o motivo pelo qual ele faz tal ação. Entre tantos aspectos da religião cristã, que ele também criticou assiduamente, está o fato de tornar seus fiéis extremamente submissos; temos que boa parte da população antes de realizar um ato pensa “Devo fazer isto?” ao invés de pensar “Eu quero fazer isto?” e é esta forma errônea de pensar que ele censura. Em seu livro A Genealogia da Moral, tem certo trecho que trata desta questão:
[...]“Quis substituir o ‘tu deves’ pelo ‘eu quero’. O homem não é homem enquanto não puder praticar este grande ato de liberdade, que o tornará, senhor de si, quando respeitar a dignidade alheia por amor à sua própria dignidade, e assim o fará porque quer e não porque deve. ” Nietzsche - conhecido também por ser, muitas vezes, contraditório - afirma que a moral degenera o homem; assim como também afirma que “a moral tem por função tornar possível a vida comunitária. Todo rebanho é moral, todo rebanho precisa de uma moral.” E a partir deste trecho, também do livro A Genealogia da Moral, invocamos outro assunto abordado por Friedrich Nietzsche: a diferença entre a moral dos fortes e a moral do rebanho. Nosso autor nos passa a ideia de que a moral dos fortes surge da afirmação, nela não há esse conceito de “bom”, pois o forte é quem cria seus próprios valores. Desta forma, o “bom” para uma pessoa, pode não ser “bom” para outra; e neste ponto nos direcionamos rapidamente para outra ideia de Nietzsche, citando os seguintes dizeres: “O individuo quer para si o prazer ou quer afastar o desprazer: a questão é sempre, em