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Rafael Augusto Palazi
Os valores em Nietzsche: sua transvaloração do cristianismo
Trabalho Extraclasse do segundo semestre do segundo ano do Curso de Filosofia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.
Lorena
Novembro – 2011
RESUMO
A filosofia nietzschiana possui em si grande espírito de transformação de uma sociedade. Ademais, o espírito de Nietzsche é extremamente contrário aos valores que o ocidente construiu com o cristianismo. Ao falar de além-do-homem e do subumano, Nietzsche faz claramente a distinção entre pessoas, de modo que quer transmutar toda gama conceitual, valorativa e metafísica do ocidente. O valor que realmente deve ser mantido é a vontade de potência, que inclui força, coragem e anti-compaixão. Temos, neste rompimento, o descarte total da objetividade da verdade, entendida apenas como histórica, argumentando assim que toda ontologia está fundada no ressentimento, causas da sociedade decadente.
Apresentar a antropologia nietzschiana é um desafio, devido às máximas fortes de grande expressão plenas de sentido; no entanto, este artigo busca entender seus eixos principais, a fim de realizar uma contraposição entre Nietzsche, com sua teoria da vontade de poder e o cristianismo, como gratuidade que se inicia com o amor de Deus.
Transmutar: é o processo de trasformação de um estado superficial para uma outra projeção de mudança de um novo estado, infinito, divino, fluindo em outra dimensão
Metafísica: É um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. O ramo central da metafísica é a ontologia, que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. ALÉM DO FÍSICO
Ontologia: "conhecimento do ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser
Palavras-chave: Nietzsche; poder; gratuidade; cristianismo.
Sumário: 1.1. A antropologia da vontade de poder. 1.2 A verdade como vir-a-ser. 1.3 A crítica