A montagem impressionista da escola francesa do pré-guerra
SEMINÁRIO A MONTAGEM IMPRESSIONISTA DA ESCOLA FRANCESA DO PRÉ-GUERRA A MONTAGEM EXPRESSIONISTA DA ESCOLA ALEMÃ
SALTO/SP
MONTAGEM IMPRESSIONISTA DA ESCOLA FRANCESA DO PRÉ-GUERRA
INTRODUÇÃO
A estética Impressionista quebrava com o convencional. A chamada “boa-fotografia” foi deixada de lado e, junto com uma montagem rápida e planos curtíssimos, surgia um tipo de cinema muito diferente.
O diretor assumia também o papel de roteirista, o que dava uma maior liberdade de criação e de utilização de diversos fatores para construção da trama. Tido como um cinema onde a imagem era supervalorizada, utilizavam-se de vários artifícios técnicos que, naquele momento, não eram nada convencionais: deixavam imagens fora de foco, sobreposição, imagens deformadas
CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO
Segundo a reflexão Deleuziana a escola francesa do período pré guerra tem como característica a ruptura do princípio de composição da imagem Griffithiana.
A ruptura é justificada pelo interesse dos autores na superação da narrativa realista.
Nesse movimento os franceses concebem a idéia de pureza da imagem e autonomia em relação à realidade. As imagens lutam contra o discurso no cinema e assumem a linguagem convencional. Ocorre o privilégio à imagem cinematográfica.
Os franceses queriam superar o empirismo de Griffith, fazendo com que a inspiração científica propagasse o cinema e o tornasse o centro de todas as outras artes.
Enquanto os soviéticos acreditavam que homem e máquina formavam uma unidade dialética, acima da oposição entre o trabalho e o trabalhador, os franceses acreditavam na unidade cinética, enxergava o movimento e direções entre as máquinas e as almas.
O artista francês buscava o cinetismo (efeitos visuais, físicos, ilusão de ótica) enquanto arte.