A METALURGIA INCA
Muitos dos povos nativos da América pré-colombiana admiravam as façanhas dos Incas, talvez porque a habilidade em trabalhar os metais, adquirindo o conceito de “mestre dos metais”. Não tinham conhecimento do ferro, mas possuíam experiência no trabalho com o ouro, a prata e o cobre, este último dominavam de tal modo a fazer liga com estanho para obter o bronze. Conheciam até a platina, metal que na Europa demorou descobrir. Quão espantoso era para povos da América do Sul quando se deparavam com os objetos metálicos desenvolvido pelo Incas.
O território Andino possuía o maior centro metalúrgico da América pré- colombiana. Sua localização se estendia entre o atual Panamá, Equador, Colômbia e também no Peru onde a metalurgia se desenvolveu consideravelmente. O artesanato dos metais como o ouro e prata, difundiu- se do extremo norte para as demais áreas do continente, onde penetrou nas terras altas desde antes do anno domini até a época de Chavin. As pepitas de ouro encontradas nos leitos dos rios, por aluvião, eram martelada em finas laminas e em seguida faziam uso do buril a frio em relevo. A essa técnica denominaram empurramento, acrescentando a época dos mochicas, o da fusão no interior de fornos de madeira. Os fornos eram alimentados pelo ar que penetravam nele por dois tubos soprados por muitas pessoas ou pelos ventos que varriam os territórios andinos. A temperatura era suficiente para provocar a fusão dos minérios de prata, cobre e estanho, bem como para se fazer soldagens diversas.
As ligas mais usadas eram obtidas à base de ouro e cobre, de ouro e prata, de cobre e prata, de cobre e estanho bem como de ouro, prata e cobre fundidos em proporções variadas.
O processo de fabricação mais utilizado era o da cera perdida, que consistia em modelar na cera o objeto que quisesse produzir. O modelo era coberto em seguida por uma camada de argila. Quando a argila endurecesse, colocava- se no fogo para que com o calor a cera derretesse e saísse para