A Metafísica de Aristóteles
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Aristóteles investigou o “ser enquanto ser”, ou seja, buscou compreender o que tornava as coisas como elas são. Ele queria entender o que fazia as coisas existirem, o que determina “o que” elas são e “como” são. Aristóteles fala sobre os primeiros princípios, que são os princípios lógicos: o princípios de identidades, da não contradição e do terceiro excluído. O principio da identidade determina que uma proposição é igual a si mesma, como A=A. O principio da não contradição determina que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, como um triangulo possuir e não possuir três lados. E o principio do terceiro excluído determina que não há uma terceira opção para um proposição, ou ela é verdadeira ou é falsa, tal condição assegura a realidade das coisas. Além desses princípios, existem outras quatro causas que também são princípios para que as coisas existam segundo Aristóteles. São elas: a causa material, a causa formal, a causa eficiente e a causa final. A causa material é a essência das coisas, do que a coisa é feita. A causa formal é a forma da essência “da coisa”, o que ela tende a ser. A causa eficiente é como a coisa recebeu determinada forma. E a causa final determina a finalidade da coisa existir e ser como é. Para compreender as causas, podemos pensar numa peça de xadrez, a causa formal seria um bloco de mármore em si, sua forma. A causa material é o bloco de mármore, sua matéria. A causa eficiente é o formato de uma peça de xadrez e uma serra que transformam o bloco de mármore em uma peça de xadrez. E a causa final é a peça de xadrez pronta, e sua intenção como peça de jogo. Para Aristóteles, a essência das coisas estão nelas mesmas e não em um mundo de formas e idéias perfeitas. Diferente da idéia de seu antecessor Platão, que afirmava que a essência das coisas esta num mundo inteligível. Para Aristóteles, a essência esta na substancia. A substancia é a fusão da matéria com a forma, por exemplo, uma escultura de madeira, fusão