A menina que não sabia ler

8 CURRÍCULO

[...] o currículo é uma construção social do conhecimento, que pressupõe a organização e/ou a sistematização dos meios para que esta construção se efetive [...]
Nós da EMEF “Professor João Augusto de Almeida” vemos a escola como um lugar de pluralidade cultural. E, portanto temos o cuidado e a preocupação de criar um currículo que atenda a todos na sua singularidade. Para nós a escola é lugar de inclusão.
A escola publica há muito tempo deixou de ser de poucos (elite), hoje a escola se tornou um direito de todos e isso é dever do Estado e esta assegurado em lei ???/96 LDB (Lei de Bases e Diretrizes), mais isso não significa que atenda a todos. Muitos ainda se sentem excluídos e marginalizados.
Nosso currículo propõe uma educação que valorize a bagagem que esse menino traz, ou seja, seu conhecimento já existente, sua crença, raça sua cultura. É preciso trabalhar esse conhecimento por meio de um processo que considere a interação/mediação educador-educando como uma via de mão dupla em que as relações de ensino aprendizagem ocorram dialeticamente.
Paulo Freire ( ), já dizia que temos que ensinar dentro do contexto do aluno, para que aja significado. Muitos alunos saem da escola por sentirem que não faz parte daquele ambiente. Mas não é só isso, o PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa também consta em nosso currículo. Usamos ele por se tratar de um documento que tem como objetivo orientar o professor quanto ao direito de aprendizagem do aluno.
“O currículo no ciclo de alfabetização configura-se como um produto histórico-cultural, norteador das práticas de ensino da leitura e da escrita, refletindo as relações pedagógicas da organização escolar. Não se conformando como elemento neutro, constituiu-se como um instrumento de confronto de saberes,ou seja, como um conjunto de experiências, conteúdos, disciplinas, vivências e atividades na escola que visam à construção de identidades e subjetividades, sem desconsiderar o “currículo