A MALDI O DAS CAMPANHAS

A MALDIÇÃO DAS CAMPANHAS

À medida que o tempo passa observamos com uma angústia cada vez maior o permanente afastamento da igreja das verdades centrais da fé cristã. O tão comemorado "crescimento" da igreja no Brasil, que na verdade, nada mais é do que uma terrível ilusão de ótica chega a ser algo vergonhoso se comparado ao crescimento produzido pela pregação do verdadeiro evangelho nos tempos da igreja primitiva (At 2.37-47; 4.1-4,32-35; At 19.18-20). Não vemos na grande maioria das pessoas que se dizem cristãs nenhuma manifestação visível daquela operação invisível do Espírito Santo, definida na Palavra de Deus como regeneração ou novo nascimento (Ez 36.25-27; Jo 3.1-8; Tt 3.4-6). Entre os jovens, por exemplo, o falar palavrões, a linguagem impura e a prática do sexo, inclusive com um número muito alto de moças tornando-se mães fora do casamento, tornou-se algo comum. Não há temor diante das advertências das sagradas Escrituras (Mt 12.34-37; I Ts 4.1-8; Hb 13.4).

Num cenário tão conturbado como este, há alguns anos surgiram as tão famosas campanhas, fruto do pragmatismo e do culto centrado no homem. na minha opinião, uma das mais claras demonstrações do desvio da igreja das verdades centrais do santo evangelho.

São muitos os fatores que caracterizam as campanhas como uma verdadeira maldição. Elas não possuem nenhuma fundamentação bíblica, e blasfemam contra o Deus da Bíblia, pois o torna um servo. Nessas campanhas o Deus soberano é destituído dos seus atributos e o homem se torna o centro em torno do qual tudo se movimenta. As músicas, as coreografias, os testemunhos e a pregação, têm no homem a sua motivação e objetivo final.

Nessas campanhas os pecadores não são chamados ao arrependimento, o pecado não é denunciado, a santidade de Deus não é exaltada e as Escrituras não são fielmente interpretadas e aplicadas. Ou seja, não há exposição bíblica. Não há culto. As pessoas não comparecem para adorar a Deus. Elas vão atraídas pelas promessas de bênçãos, de