A maior bronca que já levei
O texto a maior bronca que já levei narrado em primeira pessoa do plural é um relado de um estudante de medicina a respeito de uma aula de filosofia que até em então incomodava muito o professor pela conversa paralela, mas que através de um discurso ele contornou a situação conseguiu manter a ordem e teve a atenção de todos, não só naquela aula mais em todo o semestre, mas mais do que mudar o comportamento da turma, despertou o interesse deles em estarem sempre entre os melhores.
Para que isso acontecesse, em seu depoimento, o professor utilizou-se do seguinte argumento: apenas 5% das pessoas, sejam entre alunos, profissionais, etc. são os que realmente fazem alguma diferença, os outros 95% apenas fazem volume e passam pela vida sem deixar nada de útil. Além disso, fez uma consideração a respeito, enfatizando que, se fosse possível identificar os 5% de alunos especiais na turma ele colocaria os demais para fora e se sentiria melhor por ter cumprido com o seu papel e investido nos melhores, mas como não era possível, continuaria a dar a aula apesar da dispersão desses. Tocados com isso os estudantes se silenciaram, refletiram e dali em diante tiveram um comportamento exemplar, pois ninguém gostaria de fazer parte do resto. No desfecho, no ápice do texto fica ainda mais evidente a intenção do autor ao que ele quis transmitir e objetivou, atingindo a todos os leitores sem distinção, quando o narrador reconhece o quanto aquelas palavras foram algo importante, transformadora e fizeram diferença na sua vida e que todos deveriam tentar ser especiais e fazerem o melhor em tudo, para não ficarem no grupo do resto. É muito relevante e interessante à exposição, a forma com que os acontecimentos vão se delineando e o quanto palavras até então aparentemente simples tem um grande poder. Mais do que uma lição a mensagem é o reflexo da nossa realidade, seja em qual segmento for, é mínimo os que se sobressaem, esses os que se esforçam, se dedicam