A Língua das Mariposas e o Behaviorismo
O filme “A Língua da Mariposas” se passa na Espanha em 1935, Moncho um garoto de sete anos, está as véspera de seu primeiro dia de aula. Este momento e muito difícil para o garoto, principalmente por ele acreditar que o professor poderá castigá-lo por qualquer erro cometido. Chegando á escola o professor chama o garoto até a frente da sala para que possa se apresentar, nesse momento o garoto imagina que vai apanhar do professor chegando a fazer xixi nas calças e fugindo em seguida. Esse comportamento e o estimulo aversivo gerado no caso da punição. A escola era um estimulo neutro que foi condicionada com o castigo tendo como resposta o comportamento de medo.
O professor vai até a casa de Moncho para saber sobre o comportamento do garoto, onde fica sabendo que o garoto tinha o conhecimento de que os mestres costumavam castigar seus alunos. Voltando a escola o garoto descobre que Don Gregório é um professor sempre sereno, altivo e elegante. E que jamais utilizaria métodos agressivos com seus alunos, independentemente dos problemas que surgissem, contrastando com os posicionamentos fortes e autoritários dos demais professores da sua época. O filme nos mostra a relação entre professor e aluno. Onde logo o menino se apaixona pela escola e pela figura do professor que passa aos alunos não somente teorias, ele ensina novas posturas, respeito, sensibilidade e também sobre a importância de se ter e preservar seus ideais. Construindo entre eles um grande laço de carinho e amizade. O grande encantamento de Moncho ficava por conta das aulas explicativas do professor sobre a natureza, que dentre outras, citava a existência da língua das mariposas. Onde puderam posteriormente observar o fato narrado pelo professor através de suas aulas dadas ao ar livre. O fato de o garoto ter percebido que a escola e o professor não era nada do que ele imaginava reforçou o comportamento do garoto em gostar de ir à escola e se apaixonar