A loucura como intermédio entre arte e inconsciente

Colégio Giordano Bruno

XVII Feira de Ciências do Colégio Giordano Bruno: Fronteiras

A linguagem da loucura como expressão de uma consciência perdida

Grupo: 10
Autores: Carolina Jacomini Elisa Giannella Patrick Ogundairo

Orientador: Gabriel Campos

Maio de 2014
Resumo
O artista é tido como aquele capaz de representar e denunciar seu tempo. Essa percepção e sensibilidade muitas vezes são confundidas com a loucura, que se apresenta através da ruptura com a realidade imposta pelo mundo racional e mercantil, sendo difícil separar o artista louco, aquele que desconhece metáforas e expõe sua visão de mundo de forma literal; daquele que apenas expõe uma visão contrária da sociedade, ainda utilizando de uma organização metafórica em sua linguagem. Seja qual for o caso, o artista acaba sendo marginalizado e incompreendido. No decorrer do tempo, alguns passam a ser considerados gênios, pois apresentam uma visão nova e revolucionária revelando o espírito de uma época. Então se faz a seguinte pergunta: será que através da expressão artística o pensamento desordenado de um louco ganha um sentido anunciando uma verdade original, nunca antes divulgada? O presente trabalho tem o objetivo de investigar essa questão com base nos conceitos de Sigmund Freud, Michel Foucault, e Carl G. Jung, através da análise de obras do Arthur Bispo do Rosário, Lima Barreto, que possui uma visão empírica sobre o tratamento de alienados, e o filme “Estamira”, que conta com uma fusão de discursos entre o diretor e a protagonista.

Palavras-chave: arte, loucura, inconsciente, ruptura, verdade, libido, linguagem, razão, ideologia.

Abstract
The artist is considered as the one who can represent and report their time. This perception and sensitivity is often confused with insanity, that presents itself through the break with reality which is composed by the rational and mercantile world, being difficult to separate the mad artist who