A literatura em perigo Letras
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
LICENCIATURA EM LETRAS
ELISNAJALA SANTANA SANTOS¹
A LITERATURA EM PERIGO
Paripiranga
Março 2015
TODOROV, Tz Vetan, 1939. A literatura em perigo: Tradução Caio Meira – Rio de Janeiro: Difel, 2009.
Resumo da Obra
Todorov nasceu na Bulgária, viveu uma parte de sua vida lá, depois se mudou para França, onde lá se absteve da política, evitava comprar jornais, não queria saber de quem estava no poder, nos estudos evitava análises críticas, preferia dar ênfase nas análises gramaticais. Na obra, ele começa falando do amor que sente pela literatura, explica que com a literatura nosso leque de vivência, nossas experiências humanas se abrem infinitamente e nos refletir sobre a condição humana. No entanto, ele faz uma crítica do modelo atual do ensino da literatura no sentido de método, ele valoriza a obra e a literatura como um dos caminhos para realização pessoal, além disso, fala de algumas leituras populares.
Citações
“Por mais longe que remetem minhas lembranças, sempre me vejo cercado de livros” (p.15).
“Ler poemas e romances não conduz à reflexão sobre a condição humana, sobre o indivíduo e a sociedade, o amor e o ódio, a alegria e o desespero, mas sobre as noções críticas, tradicionais ou modernas” (p. 27).
“A literatura não nasce no vazio, mas dentro de um conjunto de discursos vivos, compartilhando com eles numerosas características, não é por acaso que, ao longo da história, suas fronteiras foram inconstantes” (p.22).
“A tradução universitária não concebia a literatura como, em primeiro lugar, a encarnação de um pensamento e de uma sensibilidade, tampouco como interpretação do mundo” (p. 38).
“Numerosas obras contemporâneas ilustram essa concepção formalista da literatura” (p. 42).
“Os tempos modernos vêm abalar essa concepção de duas maneiras distintas, ambas ligadas ao novo olhar que incide sobre a progressiva secularização da experiência religiosa e uma concomitante