A Lista de Schindler
O filme conta a história controversa de Oskar Schindler (Liam Neeson), um típico fanfarrão, simpatizante do nazismo, rico, mas que pela sua extrema solidariedade para com o ser humano, é capaz de “perder” toda a sua fortuna, em prol de salvar mais de mil judeus dos campos de concentração.
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A Lista de Schindler (Schindler’s list, EUA, 1993), filme baseado no relato “Schindler Ark”, de Thomas Keneally, obra consagrada entre as artes que ousaram retratar o Holocausto, reproduz a história do dono de uma fábrica de esmaltados, Oskar Schindler (magnificamente interpretado por Liam Neeson), possuidor de alta influência na SS, utiliza mão de obra judia em suas fábricas com primeiras intenções exclusivamente econômicas. Entretanto, através da forte amizade que desenvolve com seu administrador (também judeu semi-escravo) Itzhak Stern ( Bem Kingsley), passa a se sensibilizar com os horrores da guerra e a utilizar de sua influência e de sua fábrica como fachada para salvar o maior número de judeus possível. Assim esgotando sua riqueza com subornos de generais da SS e falindo suas fábricas que se tornaram sinônimo de improdutividade desde que passaram a servir de refúgio em vez de meio de exploração.
“Schindler fundou a fábrica de utensílios de cozinha Emalia para enriquecer com a guerra. Nela empregou entre 1939 e 1944 muitas centenas de judeus. Eram a sua força de trabalho, empregados especializados, mesmo que não o fossem, não deixavam de ser escravos. Pensou, durante algum tempo, que bastava aos seus judeus e aos outros manterem-se saudáveis para chegarem ao fim da guerra vivos. Percebeu que não, depois percebeu que iam morrer todos e usou o que ganhara com eles para salvar alguns. Mais de mil. Schindler escreveu os seus nomes numa lista e deu-lhes vida”
É bastante curioso ver a progressão do filme, permeando o personagem