A linguagem do modernismo
História social do modernismo
O espírito da arte moderna está em busca de uma expressão artística nova, com a mentalidade do novo século libertando-se das amarras do passado.
O Pré- Modernismo
A literatura brasileira do século XX, atravessava um período de mudança. De um lado a influencia de uma literatura do passado, de outro, se preparava para uma nova renovação modernista. Essa mudança passa a se chamar Pré-Modernismo.
No inicio do século XX vários escritores da literatura antiga estavam vivos, escrevendo e publicando em quanto isso surgiram novos escritores mesmo presos no movimento artístico europeu, chamados de vanguardas européias que estimularam o modernismo brasileiro.
As novidades
Apesar dos autores pré-modernistas estarem presos ao romance realista-naturalista e da poesia simbolista, duas novidades em suas obras podemos observar.
O interesse pela realidade brasileira:
A preocupação central desses autores era abordar o homem universal, sua condição e seus anseios. Aos escritores pré-modernistas, ao contrário, interessavam assuntos do dia a dia dos brasileiros, originando-se, assim, obras de nítido caráter social. Graça aranha, por exemplo, retrata em seu romance Canaã a imigração alemã no Espírito Santo; Euclides da Cunha, em Os sertões, aborda o tema da guerra e do messianismo em Canudos, no sertão da Bahia; Lima Barreto detém–se a análise das populações suburbanas do Rio de Janeiro; Monteiro lobato descreve a miséria do caboclo na região decadente do Vale do Paraíba , no Estado de São Paulo. A exceção está na poesia de Augusto dos Anjos, que foge a esse interesse social.
A busca de uma linguagem mais simples e coloquial:
Embora não se verifique na obra de todos os pré-modernistas, essa preocupação é explícitas na prosa de Lima Barreto e representa um importante passo para a renovação modernista de 1922. Lima Barreto procurou “escrever brasileiro”, com simplicidades. Para isso, teve de ignorar muitas vezes as normas gramaticais e de