Modernismo em 30.
Instituto de Letras – IL
Departamento de Teoria Literária e Literatura - TEL
Disciplina: 141143 - Literatura Brasileira – Modernismo
Aluna: Jéssica Soares da Silva Rêgo
Matricula: 12/0033259
Resenha 5: O modernismo em 30 - João Luiz Lafetá.
O autor começa seu texto falando sobre a primeira fase do modernismo, cuja pré-consciência introduziu uma tensão entre estética e ideologia da literatura brasileira dos anos de 30, a “politização” por um lado, criou momentos felizes e por outro desviou obras da linha de intensa experimentação.
Existem dois problemas sobre o alcance e limites da renovação estética, em relação ao projeto estético, estaria ligado a operações da linguagem já que investir contra o falar desse tempo seria investir contra o ser desse mesmo tempo, quanto projeto ideológico, estaria ligada ao pensamento de sua época, já que a ideologia pode ter varias formas de linguagem o que torna o novo e crítico apenas diferente e velho.
A distinção de estético/ideológico é importante como instrumento de analise, buscando a complementação desses aspectos, mas desde que de forma dialética.
Nos primeiros anos do movimento, houve uma grande experimentação estética, na qual houve uma subversão dos princípios da expressão literária. Convergência entre esses projetos: transformação socioeconômica (surto industrial, imigração e urbanização), e rompimento da linguagem bacharelesca, substituindo-a por uma linguagem ampla do folclore e literatura popular. Essa coincidência se deu graças à poética modernista de “a deformação do natural como fator construtivo, o popular e o grotesco como contrapeso ao falso refinamento academista, a cotidianidade como recusa à idealização do real, o fluxo da consciência como processo desmascarador da linguagem tradicional”, tendo como inspiração a arte negra, a ameríndia e a cultura branca.
O Brasil nessa época vivia um surto industrial, burgueses rurais que apoiavam os escritores, era um Brasil