A justiça como um meio de equacionar financeiramente as classes sociais, diminuindo a desigualdade e oferecendo mais possibilidades de ascensão social.
A justiça é a fração da sociedade que melhor se adéqua às demandas sociais do país. Sabe-se que o Brasil é um país que apresenta desigualdades exorbitantes, sobretudo quanto à distribuição de renda. Por apresentar um caráter político –predominantemente- centrista, a justiça é quem melhor pode solucionar esse problema de disparidade do país.
Para que o problema em questão seja solucionado, a justiça tem que agir de maneira austera, não cedendo às pressões sociais que lhe venham aparecer. A questão é: ”muitos têm pouco e poucos têm muito, como resolver esse problema?”
A justiça estará presente para garantir uma igualdade de oportunidades, para que essa desproporção seja, ao menos, diminuída. Isso não significa “tirar dos ricos e dar aos pobres”, mas, sim, fazer com que a parcela menos favorecida da sociedade tenha iguais possibilidades de alcançar um patamar social mais estável.
É de suma importância que haja uma equidade na sociedade brasileira. Além de melhorar a qualidade dos índices sociais, como I.D.H. e Gini, por exemplo, diminui o padrão de criminalidade do país, uma vez que a desigualdade se relaciona diretamente com o alto índice de criminalidade.
Por fim, vale ressaltar a importância da justiça como vetor da promoção da igualdade no Brasil. Além de agir com efetividade política nas questões problematizadas, trará um benefício que nenhuma outra esfera da sociedade poderá trazer, tendo em vista seu caráter imparcial e, de certa forma, egoísta para com as questões das mazelas sociais que assolam o Brasil.