a invenção da criança

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A invenção da criança

As crianças da nossa cultura não são modelos de uma infância. Os cuidados a uma criança varia de um lugar para outro. Existem formas que nos aproximam das crianças e estas são feitas por meio de objetos usados por elas e lugares que elas freqüentam (jogos, hospitais, roupas, cadernos, etc.).
Em Historia da infância no Ocidente de Egle Becchi e Dominique Julia diz que é preciso aproximar-se da infância como um problema e não como uma evidência. Modos econômicos de produção da vida configuram modos de produção da consciência, isto serve para entender a relação estabelecida com as crianças ao longo da historia.
Até o século XIX as mulheres tinham muitos filhos. Porém havia uma quantidade significativa de morte dessas crianças. O maior risco ocorria no parto e das condições da gravidez. Normalmente a mortalidade no primeiro ano de vida era resultado da situação econômica das famílias, e da má qualidade dos cuidados dedicados aos recém-nascidos. Sociedades européias caracterizavam-se por famílias organizadas hierarquicamente, com altas taxas de natalidade.
As crianças que sobreviviam, engajavam-se, de acordo com a idade e sexo, em um tipo de trabalho que condiz com a função que exercia o chefe de família. Era o modo especifico de produção do qual dependia todo o núcleo familiar que determinava a atividade de cada um.
A família no Brasil, na época do Império, vivia de modo europeu, ou seja, muitos filhos, alta taxa de mortalidade, e emprego das crianças nas atividades do pai. São nesses números de natalidade que a situação econômica na família é modificada, isto porque as mulheres deixam de trabalhar para cuidar das crianças.
O abandono é outro fator freqüente da historia da infância. Até o início do século XIX mais da metade dos recém-nascidos eram ilegítimos, isto porque seus pais não eram casados. As “rodas” eram lugares de crianças órfãs, de filhos de meninas jovens, e de famílias que não tinham condições de cuidar. Mesmo que

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