A invasão biológica da Prosopis juliflora no bioma caatinga: Aspectos positivos e negativos
Centro de Saúde e Tecnologia Rural
Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
A invasão biológica da Prosopis juliflora no bioma caatinga:
Aspectos positivos e negativos
Kelvy Fellipe Gomes De Lima
Profa. Dra. Maria De Fátima Araújo Lucena
Patos – PB
2014
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1 Introdução
Espécie invasora é qualquer espécie exótica que ocupa e se estabelece além da sua área de dispersão geográfica, podendo posteriormente se expandir para os habitats circunvizinhos, gerando consequências como possíveis perdas econômicas, extinção de espécies nativas, além de afetar drasticamente a organização da comunidade e/ou ecossistema invadido. A invasão biológica compreende quatro estágios: transporte, colonização, estabelecimento e ocupação na paisagem.
A caatinga é um dos biomas brasileiros que sofrem com o cultivo de espécies exóticas pela sua população, um dos casos mais notáveis e bem sucedidos de invasão biológica de uma espécie vegetal na caatinga deve ser atribuída a Algarobeira (Prosopis juliflora). Nesse trabalho, o objetivo é mostrar as partes positivas e negativas da invasão biológica da Prosopis juliflora na caatinga.
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2. Desenvolvimento
2.1 Pequeno histórico do gênero Prosopis e da P. juliflora no Brasil
O evento de especiação do gênero ocorreu na África Tropical, onde se pode encontrar a Prosopis Africana, sendo que quando o continente americano era ligado ao africano, houve migração do gênero do segundo para o primeiro continente. Na América Do
Sul, a partir da região do Chaco, o gênero se dispersou desde a Patagônia até o deserto do Atacama, o que mostra a capacidade das espécies desse gênero de se dispersar mesmo em ambientes áridos.
Atualmente são conhecidas cercas de 45 espécies do gênero Prosopis: três no sudeste asiático, uma na África e 41 nas Américas, indo desde a Patagônia até o sudeste dos
EUA.
No Brasil, por meio de dispersão