Raul Dufy

Raoul Dufy
(1877 - 1953)

Raoul Duffy (1877-1953) foi pintor, gravador e decorador francês. Impressionista a princípio, evoluiu gradativamente para o fauvismo depois do contato com Matisse. Seu trabalho possui linhas leves, descompromissadas e muitas transparências. Suas flores são concentrações de uma beleza sorridente e alegre, nas cores cálidas e contrapostas, e sem imitá-las, comunica uma estranha variedade, transformando um pequeno mundo em magia vibrante e poética.
No começo de sua carreira, buscou muitos estudos impressionistas e melhorias em sua habilidade no desenho, influnciando-se muito por Camille Pissaro e Monet; até começar um interesse pelos fauvistas – Les Fauves (as feras) que enfatizou brilhantes cores e contornos em negrito em seu trabalho de pintura. Dufy refletiu essa estética, até aproximadamente 1909, quando o contato com a obra de Paul Cézanne levou-o a adotar uma técnica um pouco mais sutil. Também flertou com o cubismo, e desenvolveu uma abordagem própria e distinta. Desenvolveu estruturas em esqueleto, organizados com a perspectiva encurtadas e o uso de finas camadas de cor em transparências, usando um tipo de linguagem estenografica, abreviando a linguagem gráfica.
Retratou acontecimentos do período, incluindo cenas de iatismo, vistas espumantes da Riviera Francesa, festas chiques e eventos musicais.
Seu afresco La Fée Electricité é uma das maiores obras já contempladas, uma imensa e muito popular ode à eletricidade. É a primeira imagem deste post.
Dufy também adquiriu uma reputação como ilustrador e como artista comercial. Mudou a cara da moda local e design com o seu trabalho para Paul Poiret, fashion designer francês. Pintou murais em edifícios públicos, também produziu um número enorme de tapeçarias e desenhos de cerâmica.
OBS1: Fauvismo doles fauves, ‘as feras’, como foram chamados os pintores não seguidores do impressionismo vigente na época; é uma corrente artística do início do século XX, que se desenvolveu sobretudo