A internet das coisas
Podemos dizer que a primeira era da internet, a chamada 1.0, funcionava por demanda, ou seja: as pessoas basicamente buscavam informações e serviços de seu interesse na rede. Com a web 2.0, os usuários ficaram animados e mudaram de status perante o uso da rede ao passar de consumidores para produtores de conteúdo e divulgadores de suas próprias opiniões e criações. Depois de nos ajudar a “fazer amigos e influenciar pessoas”, agora a internet tem pela frente o desafio de facilitar nossa interação com o mundo real, envolvendo os objetos que estão ao nosso redor na conversa. E esta nova fase da rede tem tudo para ser ainda mais interativa e dinâmica.
Suponha que você sonhou com suco de laranja e acordou sedento por um copo, mas, ao abrir a geladeira, deu-se conta de que a caixa havia acabado no almoço do dia anterior. Pois se essa mesma caixa estivesse conectada por um chip a uma rede de informações, ela poderia enviar uma mensagem ao seu supermercado preferido, que entregaria uma nova caixa na sua casa, evitando frustrações pela manhã. Disso se trata a Internet das Coisas: criar sistemas e ferramentas que emprestem mais inteligência aos objetos para que eles possam “conversar” entre si e tornar nossa vida mais fácil. O que ainda falta aprimorar, segundo o professor José Roberto Amazonas, da Universidade de São Paulo (USP), é a conexão entre esses objetos