A Integra o do Educar Cuidar e Brincar nas pr ticas pedag gicas infantis
Dercilia Lourenço da Silva Froes
De acordo com a definição da primeira etapa da Educação Básica, proposta pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/2009, compreendemos que o papel das instituições infantis vai muito além do cuidar assistencialista existente há muito tempo. Verificamos que o termo cuidar envolve uma relação afetiva, de proteção, bem estar, segurança, saúde, higiene, enquanto que o educar indica a orientação, apropriação de conhecimentos, autonomia, valores para construção e crescimento pessoal e inserção social (SALLES; FARIA 2012). Educar e cuidar estão intrinsecamente ligados, um completa o outro, sendo praticamente impossível educar sem cuidar ou cuidar sem educar ou mesmo estabelecer horários para um ou outro. Salles e Faria (2012, p.67) dizem que o “ato de educar deve estar associado ao ato de cuidar, principalmente quando nos referimos a crianças pequenas. Quanto menor for a criança, maior deve ser a ênfase na integração desses dois aspectos”
E assim como o cuidar e educar estão unidos, o brincar faz parte do cotidiano e do desenvolvimento infantil, através do brincar se desperta o interesse por atividades que estimulam hábitos, regras e resultam em aprendizagens significativas.
A principal preocupação deveria ser que todas as crianças tivessem um desenvolvimento dinâmico e integral, com conteúdos instigantes às suas necessidades lançando desafios a sua inteligência com o intuito de formar cidadãos criativos e com habilidades diagnosticas (FRIEDMAN, 2012). As brincadeiras colaboram para um ambiente de aprendizado, socialização, autonomia, não necessitando de separar a hora do brincar, do cuidar e do educar, pois a brincadeira em si tem a função e ação educativa, seja ela de forma livre ou dirigida.
O professor deve conscientizar-se de que brincar não é perca de tempo e que seu papel é fundamental na estruturação, na oportunização, na