A institucionalização da conquistação

A institucionalização da conquista

Após a conquista dos impérios Inca e Asteca, a Coroa espanhola precisava dar inicio a ocupação do Novo Mundo, como ela não pretendia gastar muitos recursos nesse empreendimento, optou por incentivar indivíduos interessados na atividade a assinar contratos para explorar as terras americanas com seus próprios investimentos. Eles receberam o título de adelantados (“adiantados”, “os que vão antes”), com o título vinham amplas prerrogativas jurídicas e militares, entre as quais o direito vitalício de fundar núcleos de ocupação e construir fortalezas na América. Em troca, deveriam promover a cristianização dos índios e entregar à Coroa um quinto da produção das terras que explorassem.

Em 1503 foi criada a Casa de Contratação, sediada em Sevilha, na Espanha. Cabia a esse órgão a gestão dos negócios coloniais, o controle do exclusivo comercial metropolitano e a fiscalização da cobrança do quinto, imposto real que recaia sobre a mineração e todas as transações comerciais feitas nas colônias. A instituição também regulamentava a administração colonial, nomeava os funcionários e funcionava como Supremo Tribunal de Justiça.
Foi instituído, em 1503, o regime de porto único, que estabelecia a exclusividade do porto de Sevilha no comércio com as colônias.
Estruturas político-administrativas obs: eles criam casas de contratação etc...
No decorrer do século XVI, criaram-se as Audiências, instituições de competência administrativa e judiciária instaladas nos centros mais importantes a colônia. Elas estavam diretamente subordinadas ao Conselho das Índias, criado em 1524, que centralizava a legislação e a administração da América espanhola.
Os territórios controlados pelos espanhóis foram divididos em Vice-Reinos (Vice-Reinados), criados para administrar com mais eficiência os domínios espanhóis na América. O primeiro foi o da Nova Espanha (atual México), depois o Vice-Reino do Peru, e no século XVIII, o da Nova Granada e o do Rio da Prata. Havia