A inserção social de pessoas menos favorecidas através do futebol.
Introdução
Cidadania é a qualidade ou estado de ser cidadão, e cidadão por sua vez é aquele que goza de seus direitos civis e políticos. Segundo a Constituição brasileira e pelos direitos humanos, todos sem exceção, deveriam ser cidadãos, mas sabemos que não é bem assim! O preconceito, seja ele de qual tipo for, e a pobreza extrema é o que impede que alguém usufrua plenamente de seus direitos. Quanto mais discriminado, ou mais pobre, menos direitos o sujeito tem. Não deveria ser assim, mas é! Mas o que o esporte futebol tem a ver com cidadania? No Brasil, tudo! Basta pegarmos a recente história do futebol e traçarmos uma comparação com a do povo brasileiro. Andam juntas.
No inicio do século XX , quando chegou ao Brasil o futebol era esporte nobre praticado pela fina flor da sociedade , por ingleses e seus descendentes. Os clubes eram proibidos de inscrever em seus elencos gente pobre, principalmente negros. O Vasco da Gama, clube fundado por portugueses, foi proibido de jogar no campeonato carioca com a justificativa de não ter estádio com capacidade suficiente, mas isso era só uma desculpa para tirá-lo da competição, já que foi o primeiro time do Rio a incluir negros em seu elenco. O time com uma campanha popular arrecadou dinheiro suficiente para construir seu próprio estádio, o São Januário. O que importa de fato é que após esse episódio os negros e os pobres garantiram gradativamente seu lugar no nosso futebol. Hoje sua presença é marcante. A maioria dos nossos grandes craques como Pelé, Romário, Ronaldinhos, Robinho etc. são negros ou de origem negra e de origem humilde.
DESENVOLVIMENTO
Ser jogador de futebol é o sonho da maioria dos garotos de origem pobre no Brasil. Afinal, num país com a oitava pior distribuição de renda do mundo, as chances de ascensão social são pequenas. A exemplo de jogadores como Romário e Ronaldo, que vieram de comunidades pobres e rapidamente