a Inserção dos estados de Pernambudo e Bahia ao II PND
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Apresente a forma de inserção do estado de Pernambuco no II PND e em seguida compare essa forma de inserção apresentada pelo estado da Bahia .Ao longo da primeira metade do século XX, a economia de Pernambuco experimenta uma certa diversificação. No bojo da expansão da economia articulada à agroindústria açucareira forma-se em Pernambuco uma atividade industrial fornecedora de insumos e equipamentos para esta, principalmente no setor metal mecânico, bem como a têxtil com base no algodão nordestino e no mercado regional, então protegido por barreiras de custos de transporte, ao tempo em que o Brasil vai adotando o modelo de industrialização substitutiva.
Essa trajetória vai permitir que a economia de Pernambuco assuma posição de destaque no contexto nordestino, mesmo que a base econômica fosse muito concentrada no entorno da capital e muito dependente do setor hegemônico, ou seja, a atividade de produção de açúcar.
Nos anos 1960 e 1970, com os incentivos fiscais e demais instrumentos da política regional adotada com a criação da SUDENE, a economia pernambucana consegue atrair boa parte dos projetos de investimento apoiados nesse esquema e assim atinge um patamar mais elevado de diversificação industrial, mesmo que ainda muito localizado na Região
Metropolitana do Recife. Enquanto isso, as regiões interioranas continuaram muito pouco dinâmicas e com suas economias fortemente dependentes de atividades primárias, seja no Sertão ou no Agreste, mesmo que em algumas cidades do Agreste tenham surgido algumas atividades agroindustriais.
Efetivamente, entre 1963 e 1969 foram para Pernambuco 36,9% das liberações de incentivos fiscais da SUDENE 2 , sendo que entre 1970 e 1974 essa participação foi ainda de 25,7%, caindo em seguida para 16,6% entre
1975 e 1984 (Lima e Katz, 1993). Devido em parte, pelo menos, a esses investimentos o PIB de Pernambuco cresceu 10,6% ao ano entre 1970 e 1975, à frente do Nordeste que cresceu 10,2% ao ano.
A partir da