a inovaçao
Outros termos utilizados para se referirem à segunda geração romântica é “ultra-romantismo” e “byronismo”. O primeiro se deve ao fato de essa geração do romantismo ter levado ao extremo (e, por vezes, até ao ridículo) os ideais de subjetividade, individualismo e idealismo preconizados pelo Romantismo. O segundo termo se deve ao fato de os poetas da segunda geração romântica adotarem um estilo de vida inspirado na vida e na obra do poeta inglês Lord Byron (a saber: vida boêmia, voltada para o vício e os prazeres da bebida, do fumo e do sexo). O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, egocentrismo, pessimismo e angústia.
Álvares de Azevedo foi o escritor mais bem dotado da segunda geração romântica. A melancolia e a presença constante da morte são temas que percorrem toda sua poesia. O poema acima, um dos mais conhecidos e citados, é um exemplo disso. O crítico Alfredo Bosi (História consisa da literatura brasileira) fornece-nos um apanhado léxico da obra do jovem Álvares que retrata esse estado depressivo da existência: “pálpebra demente, matéria impura, noite lutulenta, longo pesadelo, pálidas crenças, desespero pálido, enganosas melodias, fúnebre clarão, tênebras