A informação como um bem essencial
“Estamos nos afogando em dados, mas precisamos de conhecimento”
1. CONTEXTO
A chamada Era da Informação insere as organizações em uma época de incertezas e perplexidades, tal a velocidade em que operam as mudanças em seu meio ambiente, as quais acabam por arrastá-las, compulsoriamente, para realidades em que não mais o capital físico-financeiro se constitui em único referencial concreto e vital. Fundamentalmente, algo de baixo grau de tangibilidade, que irriga todo tecido social, nacional ou transnacional, vem assumindo proporções gigantescas, com efeitos devastadores sobre a existência, evolução e a configuração das corporações, não importando o seu tamanho , complexidade ou tradição. Estamos falando da informação.
As empresas, como organismos sociais e econômicos que são, necessitam estabelecer laços estreitos e perenes com a sociedade, agora mais do que nunca a sociedade global, mundial e não somente a regional, para suplantar as pressões de toda ordem, que as ameaçam ,e aproveitar as oportunidades de toda natureza.. Manterem-se competitivas, lucrativas e socialmente efetivas significa estar em permanente evolução e em sintonia com o seu mercado, produzindo e ofertando com qualidade, portanto justificando sua existência, e, em troca, recebendo o retorno social, em forma de lucratividade, como sinal de reconhecimento e aprovação.
Evoluir significa fazer com que os limites orgânicos (estrutura, tecnologia, gestão, etc) sejam superados e arremetidos a padrões que dotem as organizações de energia adaptativa necessária e suficiente para, diante das conturbadas e inevitáveis mudanças ambientais, reajam não só como medida de sobrevivência, mas, sobretudo, para firmar-se em um cenário competitivo e impiedosamente excludente, como se afiguram os novos tempos.
Isso reafirma a idéia de que não basta querer sobreviver, mas é primordial constituir-se em um ente econômico com perspectiva e ideologia