A infidelidade em "o primo basílio"

A Infidelidade em “O Primo Basílio”: nova abordagem do assunto.

Introdução Propõe-se neste trabalho apresentar uma discussão acerca do assunto infidelidade, a partir da leitura da obra “O Primo Basílio” de Eça de Queirós. Entretanto, não se tem aqui a pretensão de se fazer nenhuma analise do tipo quem é mais infiel, o homem ou a mulher, nem muito menos, nos atermos discutindo o adultério praticado por Luíza, uma das personagens da referida obra. Para tanto, inicia-se fazendo uma apresentação do contexto histórico em que é produzido esse romance de cacteristicas realista que, descrevendo um episodio domestico, propõe-se a retratar a situação da sociedade burguesa lisboeta do século XIX. Em seguida sugere-se que a infidelidade não é um privilegio de nenhum dos gêneros, masculino ou feminino, e sim, uma deformação da raça humana, ou seja, segundo o cristianismo, uma herança adâmica, resultado do que aconteceu no Jardim do Éden. Também discute-se a questão de quem nunca tenha tido uma atitude de infidelidade, por menor que seja, entendendo-se a questão infidelidade como apresentada neste trabalho. Também discute-se a questão das motivações que levam os seres humanos a tal pratica, bem como, o que se deve fazer diante do quadro social do presente século, onde os meios que se utilize para se alcançar o pretendido não importam, o que deve ser considerado são os fins.
Resumo
Este trabalho apresenta uma breve discussão acerca do assunto infidelidade, problemática retirada do romance “O Primo Basílio” de Eça de Queirós. O assunto em questão aqui é abordado pelo autor deste artigo de maneira menos preconceituosa possível, sem nenhuma pretensão em querer mensurar o grau de infidelidade deste ou daquele gênero. Mostra que o primeiro ato de infidelidade dentro da raça humana aconteceu no princípio da criação no Jardim do Éden. Que, se isso constituiu-se um mal da raça, seria impossível alguém manter-se cem por cento fiel. Que as motivações na tentativa de