A Indústria Cultural
O cinema e o rádio não tem mais necessidade de serem empacotados como arte. A verdade que nada são além de negócios lhes serve de ideologia. “Esta deverá legitimar o lixo que produzem de propósito”, diz Adorno. Cifras dos rendimentos do cinema e da rádio tiram qualquer duvida sobre a necessidade social de seus produtos. Todos são obrigados a ouvir aos idênticos programas das varias estações, produtos passam a ser standardizados e os clichês são causados pela necessidade dos consumidores.
Monopólios culturais que precisam satisfazer os verdadeiros potentados para não serem submetidos a uma “limpeza”. As diferenças entre o filme A e B, entre a revista C ou D não são fundadas na realidade, mas servem pra separar os consumidores e padronizá-los, a lógica é que todos sejam atendidos pela indústria cultural, ninguém pode ficar de fora. Os produtos mecanicamente e artificialmente diferenciados no final das contas são os mesmos. As qualidades e desvantagens de um produto são ilusórias. As diferenças se reduzem cada vez mais mesmo entre modelos mais caros e mais baratos.
A diferença do valor para a indústria cultural não tem a ver com a diferença objetiva de valor, mas com o significado dos produtos. A trama do romance já tem em mira a adaptação do cinema. “É o trunfo do capital investido”. Só reconhece os efeitos