A indústria cultural

Universidade Luterana do Brasil- Ulbra

A Indústria Cultural
A racionalidade técnica atual, é a racionalidade do próprio domínio, é o caráter repressivo da sociedade que se autoaliena.É importante salientar que a técnica da indústria cultural só chegou a padronização e a produção em série, abandonando aquilo pelo qual a lógica da obra se diferenciava da lógica do sistema social.
A passagem do telefone ao rádio dividiu de maneira justa as partes. Esta democratização, tornou os ouvintes em iguais ao força-los autoritariamente aos idênticos programas de várias estações. Pode-se destacar o surgimento da Soap Opera, que eram as novelas de rádio e também por extensão de TV. Ocorreram as distinções entre filmes A e B, ou entre histórias em revistas a preços diversificados, que eram realizados desta forma como meio de classificar e organizar os consumidores a fim de torná-los plenamente padronizados. No texto analisa-se que a diferença entre o valor orçado pela indústria cultural não tinha nada a ver com a diferença objetiva, ou seja, com o significado dos produtos. Logo se pode perceber como terminará um filme, quem será recompensado, punido ou esquecido, para não falar da música ligeira em que o ouvido acostumado consegue, desde os primeiros acordes, adivinhar a continuação e sentir-se feliz quando ela ocorre.
A indústria cultural se desenvolveu com os privilégios aos efeitos, do particular técnico sobre a obra, que antigamente trazia a idéia e que foi liquidada. Logo a indústria se interessava pelos homens, apenas como pelos próprios clientes e empregados, reduzindo efetivamente a humanidade no seu conjunto, como um dos seus elementos, a esta forma cansativa. Visto que a cultura foi tida como uma mercadoria paradoxal, logo a indústria cultural podia fazer o que bem entendia da individualidade somente, porque nela, e sempre se reproduziu os íntimos fragmentos da sociedade. Na Alemanha nos filmes mais insensatos do período democrático, já estava selada a paz