A indústria cultural
1º. Parágrafo:
- proposição do conceito de indústria cultural, em refutação ao conceito de massa, nova qualidade da cultura;
- noção de sistema, de rede: “integração a partir do alto”;
- as massas são a ideologia, e não a medida da indústria cultural
2º. Parágrafo:
- motivação de lucro às criações espirituais;
- primazia do efeito;
- os produtos são integralmente mercadorias;
- venda do consentimento
3º. Parágrafo:
- padronização do produto e do consumidor;
- “novo sempre igual” (Walter Benjamim)
4º. Parágrafo:
- indústria: distribuição (marxismo não-ortodoxo);
- assimilação às formas industriais de organização do trabalho e produção racionalizada;
5º. Parágrafo:
- na IC, a técnica está fora do objeto;
- A IC vende arte, mas é indústria
6º. Parágrafo:
- crítica aos pesquisadores norte-americanos;
- “a função de uma coisa, mesmo que diga respeito à vida de inúmeros indivíduos, não é garantia de sua posição na ordem das coisas”
7º. Parágrafo:
- crítica aos norte-americanos;
- a IC causa regressão e conformismo;
8º. Parágrafo:
- cultura como divertimento e fruição;
- tempo de trabalho/tempo de lazer
9º. Parágrafo:
- má-fé dos produtores da IC: mesmo quando declaram que vendem arte, vendem ideologia
10º. Parágrafo:
- a IC vende a ordem social vigente in abstracto
11º. Parágrafo:
- a IC como fraude;
- infantilização do consumidor
12º. Parágrafo:
- a IC reorienta as massas (fuga e evasão);
- exemplo: astrologia (horóscopo publicado em jornais, etc)
13º. Parágrafo:
- antiiluminismo: a IC impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente;
- A IC cria as massas e depois as despreza;