A industrialização do rio de janeiro
O Rio de Janeiro é, ainda, um “Estado de logística”, já que suas características naturais o colocam em uma posição privilegiada comparativamente aos demais estados da federação: centralidade e multimodalidade.
De fato, existem no Rio cinco portos de diferentes perfis que exportam 13,5% do total brasileiro, sendo dois deles – Porto de Itaguaí e Porto do Rio de Janeiro – as principais portas de entrada e de saída das mercadorias produzidas ou destinadas ao próprio Estado do Rio de Janeiro e ao de Minas Gerais, atendendo também aos demais estados. Além disso, o Porto de Itaguaí – localizado na baía de Sepetiba – tem potencial para se tornar um hub port, dada a sua retroárea e o grande calado natural.
As características que destacam o Rio de Janeiro no âmbito nacional fizeram com que, nos anos recentes, diversos investimentos fossem atraídos para o Estado. A dimensão desses investimentos associada ao impacto que trarão à economia local e nacional criaram verdadeiros eixos de desenvolvimento, que guiarão o desenvolvimento fluminense nos próximos anos: eixos norte, sul, leste e Sepetiba.
Primeiro, é o maior produtor de petróleo e gás natural do país, contabilizando 81% e 53% da produção nacional respectivamente. A extração de petróleo em águas profundas tem crescido a uma média anual de 19,6% ao ano, alcançando a marca de 1,7 milhão de barris por dia, o que coloca o Rio de Janeiro entre os maiores produtores de petróleo mundiais, superando, até mesmo, países integrantes da OPEP, como Argélia e Nigéria. Tal produção tem gerado significativa distribuição de royalties ao Estado e aos municípios produtores, o que se configura como