A Impressão Artificial
Aluno da Universidade de Valladolid implementou a ferramenta em uma planta industrial de envasamento de bebidas localizada em Madri
Cristina G. Pedraz/DICYT Em algumas ocasiões os dados estampados na parte inferior das latas de bebidas, como a data de validade, são ilegíveis por erros ocorridos na fase de impressão. Diante dessa situação, habitualmente em uma planta industrial de envasamento um grupo de operários utiliza produtos de limpeza para apagá-los e imprimi-los novamente. Um aluno da Universidade de Valladolid, Daniel Velasco Martínez, desenvolveu um sistema de visão artificial que permite controlar a qualidade de impressão de etiquetas e, em caso de erro, paralisar a linha de envasamento e resolvê-lo.
O sistema, que ganhou um dos Prêmios Inovação e Desenvolvimento 2009 outorgados pelo Cecale aos melhores projetos de fim de curso, já foi implementado na planta industrial de envasamento de uma conhecida marca de bebidas, localizada em Madri. “O projeto surgiu da necessidade da empresa de controlar a etiqueta impressa na parte inferior das latas, com o fim de que todos os consumidores finais fossem capazes de lê-la”, detalhou o aluno em declarações colhidas pela DiCYT. O projeto foi realizado em colaboração com a empresa DHG, dedicada à engenharia e manutenção industrial, cuja sede se encontra no Parque Tecnológico de Boecillo. De acordo com Daniel Velasco, os erros de impressão são produzidos por diversas causas, como “a má calibragem dos operários, o deslocamento inapropriado da lata sobre a linha de envasamento ou possíveis manchas de verniz na lata”. Antes de instalar este sistema, a planta industrial de envasamento realizava o controle de qualidade de impressão retirando algumas latas dos paletes de forma aleatória e comprovando que a etiqueta estava correta e, se existia alguma falha, “descartavam todo o palete”. Então “surgia a necessidade de