A Importância da transfusão de bolsas fenotipadas a pacientes aloimunizados
Orientador: Alexandre Gomes Vizzoni
Aluna: Ingrid Marques Borges Teixeira
Ingrid Marques Borges Teixeira
A IMPORTÂNCIA DA TRANSFUSÃO DE BOLSAS FENOTIPADAS PARA PACIENTES ALOIMUNIZADOS
Orientador: Alexandre Gomes Vizzoni
Rio de Janeiro
Dezembro de 2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. RELATO DE CASO
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5. ANEXOS
1. INTRODUÇÃO
A partir do momento em que houve a introdução da transfusão sanguínea na medicina, com a descoberta do sistema ABO por Landsteiner, em 1901, houve vários relatos de progresso na área hemoterápica, dando maior segurança ao paciente. Além de maior segurança, com o tempo foi-se descoberto um número maior de sistemas sanguíneos, como Rh, Kell, Kidd, Duffy, entre outros, auxiliando na fenotipagem de pacientes e bolsas para a transfusão de pacientes imunizados por algum dos antígenos dos sistemas sanguíneos a qual foram expostos por um contato prévio, denominados assim pacientes aloimunizados. A aloimunização pode acontecer quando a pessoa entra em contato, de alguma forma, com algum antígeno que se tenha ausência no seu próprio organismo. Para esta aloimunização acontecer depende de várias circunstâncias, e a principal delas é a pessoa ser uma boa formadora de anticorpos. A transfusão de sangue incompatível e a gestação, quando o feto tem algum antígeno exclusivo de origem paterna, trazem a formação desses anticorpos. Estima-se que a probabilidade de um indivíduo produzir um ou mais anticorpos antieritrocitários é de aproximadamente 1% por unidade de sangue transfundida, sendo assim, todos os pacientes que têm a maior probabilidade de receber transfusão crônica (falcêmicos, talassêmicos, leucêmicos, pessoas com doenças cardíacas ou renais, entre outros), é feito a fenotipagem eritrocitária, tanto da bolsa quanto