A importância da manutenção autônoma no contexto industrial
Nos dias de hoje tem sido cada vez mais frequente a busca das empresas por uma cultura de manutenção afim de evitar as paradas indesejáveis de seus processos produtivos. Nos velhos tempos, as fábricas eram menores, e os equipamentos de produção eram constituídos de alguns poucos componentes mecânicos de funcionamento simples e de fácil manutenção. Os volumes de produção também eram pequenos, e a fabricação, quase artesanal. Isso permitia que os trabalhadores tivessem responsabilidade por diversos aspectos da produção, inclusive a operação e a manutenção dos equipamentos.
As atividades de manutenção e de operação eram combinadas numa só, e os operadores costumavam ter total domínio dos seus equipamentos, executando todas as ações preventivas e reparos quando necessário. As inspeções diárias dos equipamentos, sua limpeza, lubrificação e até mesmo alguns pequenos reparos já eram feitos no dia a dia da operação.
Dessa forma, uma parte daquilo que é conhecido atualmente como manutenção autônoma já era executada pelos operadores no passado, como uma atividade corriqueira. É interessante perceber que essa ainda é uma prática comum em várias indústrias de pequeno porte ou naquelas que ainda utilizam equipamentos não muito complexos.
Mesmo em algumas empresas modernas, nas quais os equipamentos são relativamente complexos e avançados, os operadores são incentivados pelos gerentes e supervisores a desenvolver um interesse pelo bom desempenho dos equipamentos, por meio de atividades rotineiras de manutenção, tais como limpeza, lubrificação, reaperto e inspeção de rota.
2. JUSTIFICATIVA
Com a automatização da produção, os equipamentos se tornaram mais complexos, e sua capacidade produtiva foi multiplicada. A tecnologia incorporada nos equipamentos passou a abranger diferentes áreas do conhecimento, tais como mecânica, elétrica, eletrônica, hidráulica.
Naturalmente a manutenção dos equipamentos também passou a exigir mais