A importância da leitura para aquele que escreve
Não é de hoje que encontramos pessoas com dificuldades de passar para o papel as suas ideias a respeito de algo, porque não tem informação suficiente sobre aquele assunto específico. Por outro lado, também é raro essas mesmas pessoas lendo uma obra poética, de ficção, um jornal, uma revista, etc. Não há um bom escritor que não seja um bom leitor com fome de informação. Um escritor precisa ler bons textos. Nesse sentindo, sem a prática da leitura, a dissertação, por exemplo, pode não apresentar argumentos palpáveis. Escrever não é essencial apenas a intelectuais, escritores, jornalistas, advogados ou professores de português. Para Harold Bloom, o sujeito que pretende desenvolver a capacidade de formar opiniões críticas e chegar a avaliações pessoais necessita ler por iniciativa própria. Não ler apenas por conveniência. A leitura deve ser útil, deve aproximar aquele que lê daquele que escreve e deve propiciar, antes de qualquer coisa, a reflexão. Para Maltoso Câmara ‘qualquer um de nós senhor de um assunto é, em princípio capaz de escrever sobre. Não há um jeito especial para a redação, ao contrário do que muita gente pensa. Há apenas uma falta de preparação inicial, que o esforço e a prática vencem (Maltoso, 2001, p.61). Na verdade, a prática da leitura é parte fundamental no processo de elaboração de um texto. Portanto, há de se reforçar o que Othon Moacyr Garcia disse: aprender a escrever é aprender a pensar.
( Texto adaptado –