A importância da leitura na universidade
Inicia-se este artigo lembrando das sábias palavras do escritor Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”. Entretanto, aqui no Brasil, parece que os governantes se esqueceram dessa frase célebre de Lobato. Na atual conjuntura, parece que o Brasil está sendo feito de corrupção, maus políticos, violência e medo.
Uma reportagem publicada pela revista Desafio do Desenvolvimento, em janeiro de 2006,traz o valor da leitura à tona. Para a elaboração desse artigo, Raul Wassermann baseou-se em uma pesquisa feita por economistas do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lembra que a situação do mercado editorial não é uma das melhores. “Na apresentação dos resultados, os pesquisadores observam que não entendem porque o setor não está berrando por mais apoio e fica escondendo a verdade”.
O ponto fundamental que o artigo enfatiza diz respeito à importância da leitura para o futuro de um país, já que a leitura possibilita a aprendizagem em vários assuntos.
As pesquisas mostram que, com a decadência do mercado editorial, se corre um sério risco de empobrecimento da nossa cultura, dificultando o desenvolvimento da nossa nação. O mesmo artigo ainda traz: “O grande valor desse trabalho é confirmar os problemas e fazer um alerta consistente sobre as conseqüências que a falta de uma política de governo organizada podem trazer para o futuro de uma nação”.
Pode-se interpretar a frase destacada como um descuido por parte dos governantes, na situação atual do mercado editorial. O governo deveria ser o mais preocupado com a situação em que se encontra o mercado, devido à coerência de livros que existe no Brasil. No entanto, a pesquisa realizada por George Kornis e Fábio de Sá Earp, demonstra que a compra de livros por parte do Estado significa 50% (cinqüenta por cento) do valor anual de faturamento do mercado editorial, porcentagem esta considerada insuficiente para atender a