A importância da Estratégia Saúde da Família no controle e minimização da violência contra o idoso: uma revisão.
Introdução: O processo de envelhecimento torna o idoso vulnerável a atos violentos diversos, sobretudo no caso de incapacidades e deficiência mental. A violência contra o idoso se manifesta de forma física, psicológica ou sexual; assim como o abandono, negligencias, autonegligência, abusos financeiros e materiais, onde, na maioria das vezes, os agressores são os próprios familiares, resultando em sofrimento desnecessário, dor ou lesão, perda ou violação dos direitos humanos e uma redução da qualidade de vida do idoso. Esta violência vem se transformando em um fator negativo para a sociedade e é um dos principais desafios para a saúde pública, gerando gastos com os setores de saúde, seja pelo aumento do número de tratamentos ambulatoriais, seja por internações hospitalares. Pode-se visualizar na Estratégia Saúde da Família (ESF) ações que vão além da prevenção, detecção e acompanhamento dos casos de violência contra idosos na família, contribuindo para garantir a dignidade e o bem estar na velhice. Objetivos: Este trabalho buscou avaliar, por meio de revisão bibliográfica, a importância da Estratégia de Saúde da Família no controle e minimização da violência cometida contra os idosos no âmbito domiciliar. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica onde foram selecionados 20 artigos publicados entre 2003 a 2013 nas bases de dados PERIODICOS CAPES, MEDLINE e SCIELO, utilizando as expressões violência contra o idoso, envelhecimento e saúde do idoso. Resultados: Apesar de existirem políticas públicas voltadas para o enfrentamento da violência contra o idoso, sua implementação ainda não é efetiva. Os idosos vão sendo excluídos da participação social, ficando incapacitados de conquistarem o direito de envelhecerem com respeito e dignidade, tornando-se mais vulneráveis aos maus tratos. A ESF pode colaborar para tornar o fenômeno mais visível, visto que a