A importância da administração para o defensor público
A Defensoria Pública é uma organização pública não-lucrativa, composta por recursos humanos (Defensores Públicos, funcionários e estagiários) e não-humanos (recursos orçamentários, prédios, computadores, etc), que presta serviço de assistência jurídica do qual necessita a população hipossuficiente.
Todas as atividades de uma organização devem ser conduzidas de forma racional, para que seus objetivos sejam cumpridos com eficiência[2]. E a Administração trata exatamente desta organização racional das atividades. Cuida ela do planejamento, da organização, da direção e do controle das atividades desenvolvidas pelas organizações.
Como ensina CHIAVENATO, “a Administração é imprescindível para a existência, sobrevivência e sucesso das organizações”[3]. Sendo a Defensoria Pública uma organização estatal prevista na Constituição, sua existência e sobrevivência não dependem da utilização de técnicas de administração. Contudo, seu sucesso depende do uso de tais técnicas em todos os setores da estrutura organizacional. Dos órgãos hierarquicamente inferiores aos superiores, todos necessitam organizar de forma racional suas atividades para atingir seus objetivos de forma eficiente.
Seguindo esta esteira, a atividade do Defensor Público no seu órgão de atuação não pode prescindir das habilidades importantes para o desempenho administrativo bem-sucedido. Para KATZ[4], há três habilidades importantes para o sucesso do administrador, a saber:
•Habilidades técnicas: referem-se ao uso do conhecimento técnico, à facilidade na execução deste conhecimento no trabalho e aos