A importação de médicos para o Brasil

A importação de médicos para o Brasil
A importação de médicos de países estrangeiros tem gerado muitos conflitos nos últimos dias. Isso porque grande parte da população aceita a iniciativa do Ministério da Saúde, pelo índice de médicos ser pouco no Brasil, enquanto outros reprovam pelo fato de os estrangeiros serem novatos na área e não passarem por uma prova para conseguir o Revalida, o que pode comprometer boa parte dos doentes brasileiros.
Nas grandes e pequenas cidades do país são comuns grandes filas e pacientes sem atendimento médico, todos os dias. Todavia, este não é o principal problema que condena a saúde brasileira. A falta de infra-estrutura nos hospitais é agravante, pois eles carecem de leitos, aparelhos de alta tecnologia e até de remédios. Os profissionais brasileiros dizem que importar médicos para esta nação seria o mesmo que tentar combater a fome e trazer cozinheiros do exterior sem comida para cozinhar.
Além do mais, estes médicos estão isentos de qualquer tipo de seletivo e conseguem trabalhar apenas com um simples ato de inscrição. O Jornal Nacional da Rede Globo mostrou uma reportagem sobre este assunto, na qual apenas dez por cento dos concorrentes eram aprovados nos testes. Além disso, a carga horária dos cursos de medicina de lá é inferior aos do Brasil, e também, são obtidos sem nenhum tipo de vestibular, com mensalidades até de quatrocentos reais.
O que a nação quer demonstrar para o governo não são atos xenofóbicos, racistas, ou de discriminação. Mas sim, que estes profissionais não podem ter a competência necessária para tal cargo. Aliás, o governo brasileiro paga 10 mil reais por médico para cada país, e este último remunera cada trabalhador com 2.500 mensais, o que comprova a incompetência destes clínicos.
Portanto, é um equívoco do Ministério da Saúde tal iniciativa. Cabe as autoridades competentes investir pelo menos 10 por cento do PIB (Produto Interno Bruto) na infra-estrutura dos hospitais e na formação de médicos